sábado, 20 de abril de 2013


O empurrão de Deus machuca bem menos do que o atropelamento que o empurrão Dele te livrou.
 

sexta-feira, 19 de abril de 2013




Todas as relações sociais exigem o exercício de domínio próprio, tolerância e simpatia. Diferimos tanto uns dos outros em disposições, hábitos e educação, que variam entre si nossas maneiras de ver as coisas. Avaliamos de modo diferente. Nossa compreensão da verdade, nossas ideias em relação à conduta de vida não são idênticas sob todos os aspectos. Não há duas pessoas cuja experiência seja igual em cada particular. As provas de uma não são as provas de outra. Os deveres que uma pessoa considera como leves são para outra mais difíceis e inquietantes.”

– Ellen White, A ciência do bom viver, p. 483

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

10 Clássicas Desculpas Para Justificar a Negligência em Obedecer a Um dos Mandamentos da Lei Divina

Prof. Azenilto Brito

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Numa análise crítica elogiosa do livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Divine Rest for a Restless Humanity Divino[Descanso Para Uma Humanidade Intranqüila] a tradicional revista evangélica americana Christianity Today menciona que o mandamento do sábado é o "mais negligenciado" na sociedade moderna. E as desculpas com que se busca justificar tal negligência são várias, mas alistamos 10 das mais "clássicas", porém não menos "esfarrapadas".
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1a. - A lei foi inteiramente abolida, restando-nos agora apenas os mandamentos de amor a Deus e ao próximo; não mais o velho código de leis veterotestamentário, mas regras esparsas aqui e acolá pelo Novo Testamento; nada de codificação legal à base do “faça isso” ou “não faça aquilo”.

Ponderações e perguntas para reflexão: Os princípios de amor a Deus e ao próximo são só do Novo Testamento? Que tal examinar Levítico 19:18 de Deuteronômio 6:5? Jesus mesmo declarou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Também no Novo Testamento temos inúmeras regras de “faça isso” e “não faça aquilo”. Os autores do Novo Testamento não dizem simplesmente: “Contemplem a Cristo e isso é tudo quanto precisam fazer. Não se preocupem com regras nenhumas, de fazer isto ou não fazer aquilo”.
O contemplar a Cristo deve motivar o crente e buscar saber como melhor servi-Lo, e quantas instruções específicas se acham nas páginas neotestamentárias a respeito do que fazer e não fazer. Eis alguns exemplos tomados ao acaso: “compartilhai as necessidades dos santos”; “praticai a hospitalidade”; “não sejais sábios aos vossos próprios olhos”; “apresentai os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; “lançai fora o velho fermento”; “não vos associeis com os impuros”; “fugi da impureza”; “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”; “não havendo intérprete, fique calado na igreja”; “tornai-vos à sobriedade”; “orai sem cessar”.

2a. - Devemos ser santos ao Senhor todos os dias, não somente no dia de sábado.

Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso o conceito de santidade diária EXCLUI a necessidade de manter-se esse dia de repouso? Uma vez que Cristo disse ter sido o sábado estabelecido “por causa do homem” (Marcos 2:27), isso se aplica a todos os povos, em todas as épocas.

O dever de ser santos ao Senhor sempre NÃO É NENHUMA NOVIDADE, coisa só da “dispensação cristã”, como alguns imaginam. Basta ler a ordem divina em Êxo. 19:6—“sereis nação santa”. E em Deut. 5:32 e 33 é ordenado ao povo de Israel: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o Senhor vosso Deus: não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.” No capítulo seguinte lemos ainda: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6, 7). Assim, na “dispensação cristã” é reiterado, não “inaugurado” esse princípio de sermos SEMPRE santos ao Senhor: “Sede, vós, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Simples de entender e perceber, não tão simples de praticar, não é mesmo?

3a. - Guardar o sábado “judaico” seria posicionar-se “debaixo da lei”, mas nós agora estamos é “debaixo da graça".

Ponderações e perguntas para reflexão: Por que somente atribuem ao mandamento do sábado o qualificativo de “judaico”, embora os outros nove pertençam ao mesmo código? O “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e tua mãe”, “não dirás o nome do Senhor Teu Deus em vão” não seriam também “judaicos”? Por outro lado, o estar “debaixo da lei”, tanto no contexto de Rom. 6:14 quanto Gálatas 5:16-21 significa estar vivendo na prática do pecado, e não em obediência a essa lei. O início de Rom. 6:14 declara, “porque o pecado [não a lei] não terá domínio sobre vós”. A definição bíblica de pecado encontramos em 1 João 3:4—“pecado é transgressão da lei”.

4a. - O sábado é mandamento “cerimonial”, e não moral, pois a Bíblia não diz que Adão o guardasse; tampouco há divisão na lei em mandamentos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo tal divisão uma “invenção despropositada dos sabatistas".

Ponderações e perguntas para reflexão: Adão era homem ou era bicho? Sim, porque Jesus declarou que “o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). Se Adão era homem então o mandamento do sábado foi estabelecido para ele também, o que é claramente indicado em Gên. 2:2, 3 e Êxo. 20:8-11. No relato da Criação é dito que Deus fez três coisas com relação ao sétimo dia: nele descansou, o abençoou e santificou. “Santificar” significa separar para uso sagrado, e sendo que Deus é absolutamente santo, Ele nada teria para santificar para Si mesmo. Se o fez com relação ao sétimo dia, o sábado, foi para o homem, segundo o confirmou Cristo.

A divisão das leis em “moral”, “cerimonial”, “civil”, “higiênica” já era há muito reconhecida pelos autores das mais Confissões de Fé da cristandade protestante da maior autoridade, fato também reconhecido por estudantes e autores bíblicos das mais diferentes igrejas cristãs ao longo da história. Mais antes deles todos, já o apóstolo Paulo isto estabelece em 1 Cor. 7:19, falando de mandamentos que valiam, mas agora não importa mais, e mandamentos que importam serem obedecidos: “A circuncisão em si não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças [mandamentos] de Deus”.

5a. - Quem insiste na guarda do sábado é por não ter sido “libertado” pela mensagem do evangelho, mas prefere manter-se na “escravidão da lei”; os sabatistas certamente nada sabem sobre a salvação pela graça e justificação pela fé, coitados. . .

Ponderações e perguntas para reflexão: Quem faz esse tipo de afirmação desconhece o pensamento oficial das igrejas cristãs observadoras do sábado. Todas elas apresentam a salvação inteiramente pela graça de Cristo, à parte das obras da lei. A questão da obediência aos mandamentos entra no campo da santificação, não da justificação. Ademais, Paulo mesmo esclarece que a fé estabelece a lei, não a anula (Rom. 3:31). Ele fala do uso legítimo da lei (1 Tim. 1:8) que certamente representa sua obediência baseada em amor a Deus e ao próximo. Tiago declara que “a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tia. 2:17) e a célebre e tão citada passagem de Efés. 2:8, 9—“pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”—é acompanhada do vs. 10 que nem sempre é lembrado nesse contexto: “Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas".

6a. - Nove mandamentos são repetidos no Novo Testamento, menos o do sábado.

Ponderações e perguntas para reflexão: O Novo Testamento não tem como objetivo repetir mandamentos antigos para revalidá-los. Jesus indicou que não veio abolir a lei, e sim cumpri-la e insistiu em que a obediência aos mandamentos fosse a mais perfeita possível, superior à justiça dos fariseus e saduceus (Mateus 5:19, 20).

Não há nenhuma repetição ipsis literis dos mandamentos “não farás para ti imagens de escultura”, nem “não dirás o nome do Senhor Teu Deus e vão”, apenas referências indiretas aos mesmos. Aliás, não há sequer alguma proibição contra a prática condenada pela lei de consultar os mortos (ver Êxodo 22:18; Deuteronômio 18:10-14 e Isaías 8:19, 20). Seriam, pois, permitidas desde os tempos do Novo Testamento?

7a. - Não há obrigatoriedade de observância de dia nenhum pois o sábado era apenas “sombra” do repouso espiritual propiciado por Cristo.

Ponderações e perguntas para reflexão: Se o sábado teria de ser abolido por tratar-se apenas de um símbolo, o que realmente simbolizaria? A resposta mais comum dos semi-antinomistas é de que seria símbolo do repouso que o pecador encontra em Cristo, tendo Hebreus 4 como fundamento de tal raciocínio. Isso, porém, não se justifica porque em Hebreus 11 encontramos os tantos heróis da fé que encontraram esse repouso em Cristo e nem por isso isentaram-se da observância do sábado.

Sobre o próprio Moisés, o grande legislador de Israel em nome de Deus, é dito que “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Heb. 11:26). Davi foi outro desses heróis da fé que encontraram esse repouso espiritual em Cristo. E ele declara: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei” (Salmo 40:8). Alguém negará que nessa lei que ele tinha no coração, prefigurando até a própria experiência de Cristo (ver Heb. 10:5-7 cf. Salmo 40:6-8) o sábado estaria de fora? Claro que não. Então, o principal argumento de o sábado ser mero símbolo desse repouso em Cristo pelo perdão dos pecados perde totalmente o sentido.

8a. - Jesus não respeitou o mandamento do sábado, mas o transgredia sistematicamente mostrando que seria abolido em breve; Ele disse ser “Senhor do sábado” para mostrar que veio para acabar com esse terrível jugo. . .

Ponderações e perguntas para reflexão: Encontramos a Cristo, em pleno exercício de Seu ministério, confrontando fariseus e saduceus no que tange à observância do sábado. É aí onde muitos se atrapalham e não percebem o sentido mais amplo e profundo desses debates e colocam a Jesus criticando os que obedecem um mandamento da lei estabelecido por Ele próprio como Criador do mundo (Heb. 1:2)! Contudo, diante das acusações contra Ele assacadas por fariseus e saduceus (e alguns cristãos contemporâneos) Cristo Se defende declarando que fazia somente o que era “lícito” no sábado (Mat. 12:12). Também acentua ser Ele “o Senhor do sábado” (Mat. 12:8), Aquele que zela pelo seu correto cumprimento, como zelou pela casa de Deus expulsando de lá os cambistas mais adiante, após ter entrado triunfalmente em Jerusalém (Mat. 21:12, 13). Assim, o teor dos debates de Cristo quanto ao sábado não era quanto à validade do mandamento, e sim quanto à maneira de observá-lo.

9a. - Paulo ensinou que o sábado foi abolido na cruz; agora vale: ou qualquer dia, ou dia nenhum para o cristão, à luz de Col. 2:16 Romanos 14:5 e 6 e Gálatas 4:9 e 10.

Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso existe algum registro nas Escrituras ou na história de alguma comunidade cristã dos primeiros tempos que tinha tal regra de conduta—observar o dia que melhor conviesse à pessoa (ou a seu patrão), ou dia nenhum? Os textos referidos em Romanos referem-se a dias de festas nacionais ou dias de jejuns dos judeus, que Paulo deixou a critério dos crentes de origem judaica mantê-los ou não, pois era parte da cultura judaica—verdadeiros “feriados nacionais” para os judeus que alguns ainda julgavam importantes (mas nem todos).

Em Gálatas ele se refere a dias festivos do calendário pagão, a que alguns cristãos de origem gentílica ainda se apegavam, e para estes dias Paulo não abriu mão de proibir sua observância. Pode-se observar a diferença de tratamento entre as regras quanto a uns e outros. João no Apocalipse fala do “dia do Senhor” que dedicava a Deus (1:10), portanto era um dia específico, não qualquer um.

Em Colos. 2:16, 17 Paulo trata, não de observância, mas de julgamento por observância. Aliás, nem aparece a palavra “lei” em todo o capítulo. Ele discute atitudes de hereges colossenses sobre os quais nem se tem muita informação, e estes se punham a estabelecer regras rigorosas para a comunidade cristã, condenando o tipo de observâncias que mantinham. Muitos eruditos interpretam tais textos como referindo-se aos sábado cerimoniais, não semanais, pois se preocupam com a evidente e contraditória situação de Paulo indispor-se contra uma instituição de um dia de repouso, o que não faria sentido à luz do que Jesus disse em Marcos 2:27, 28, Apoc. 1:10 e a prática dos cristãos de observar o sábado (cf. Lucas 23:56).

10a. - Não há meios de se observar o sábado universalmente pois os esquimós, por exemplo, não têm pôr do sol em que se orientar para assinalar o princípio e fim dos dias.

Ponderações e perguntas para reflexão: Se há essas “dificuldades técnicas” para observar o sábado em todo o mundo, não fica implícito que Deus, afinal de contas, não é um Legislador tão competente pois não criou uma “lei perfeita”? Na verdade, Deus deu a Israel a ordem de ser Suas “testemunhas” (Isa. 43:10) e colocou a nação na encruzilhada do mundo para transmitir aos moradores de toda a Terra o conhecimento do verdadeiro Deus, Sua lei e Seu plano de salvação (Isaías 60:1-4; cf, Atos 13:47). Prova disso temos em Isaías 56: 6, 7, onde “os filhos dos estrangeiros” são especificamente convidados a acatarem o concerto de Israel, exatamente passando a observar o sábado.

O texto bíblico do relato da Criação estabelece claramente em Gênesis 1:14-19: "E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto".

Leiamos agora Atos 17:26: "De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação". Desta passagem, à luz do texto de Gênesis acima mencionado, fica claro que o homem devia viver sobre a face da terra, dentro dos "limites de sua habitação", tendo o sol, a lua para governar-lhe a vida segundo o que é um "dia" ou uma "noite". Assim, os que vão habitar em regiões que não são assim governados regularmente, como no caso de alguma colônia submarina que fosse criada e pessoas ali passassem a habitar (fugindo desses limites traçados por Deus), ou se forem habitar noutro planeta ou estação orbital, claro que haverá exceções a essa regra divinamente estabelecida. Contudo, tais circunstâncias NÃO SÃO determinadas por Deus e sim pelo homem.

Não obstante, cremos que na Sua misericórdia os que passarem a viver sob tais circunstâncias não serão excluídos da atenção divina. Terão que empreender alguma pequena adaptação, pois levarão das regiões designadas para habitação do homem os elementos naturais (inclusive alimentos básicos) que ali não constam. Os habitantes dos pólos não têm os mantimentos vegetais que Deus designou também para o homem (Gên. 1:29), mas os obterão das regiões "naturais". É uma forma de adaptação do que Deus estabeleceu por circunstâncias por eles criadas.

Essa situação não afeta somente algum sabatista que ali fosse habitar. Os batistas dentre os esquimós ou lapões, por exemplo, terão que também adaptar-se para cumprir o que suas confissões de fé históricas estabelecem quando à observância do domingo, para homenagear a Ressurreição, pois terão que valer-se também das horas do relógio. Mas se algum "sabatista" tiver dúvidas sobre quando iniciar o seu sábado nessas circunstâncias fora do natural é fácil resolver o dilema: basta perguntar aos irmãos batistas, ou metodistas, que lhes informarão quando iniciam o seu domingo, e com base nisso o adventista do sétimo dia poderá calcular aproximadamente quando iniciar o seu sábado.

Considerações Finais
Examinando mais detidamente os dados bíblicos e históricos para constatar que a lei moral de Deus, com o seu 4o. mandamento, não sofreu qualquer alteração quando Deus prometeu escrevê-la no coração e mente dos que aceitam os termos do Novo Concerto (Novo Testamento), segundo Hebreus 8:6-10; 10:16 (cf. Jer. 31:31-33 e Eze. 36:26, 27). Assim, o sábado do sétimo dia segue sendo o “dia do Senhor”, pois nada há que justifique biblicamente a mudança de tal dia para o domingo como dia de observância dedicado a Deus.

A mudança, de fato, ocorreu, mas desautorizadamente, por motivos de apostasia da liderança da Igreja em Roma, para ser “politicamente correta” diante das severas medidas antijudaicas do imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, fato reconhecido pelas mais diferentes autoridades históricas, inclusive do seio do protestantismo, e pela própria Igreja Católica, responsável por tal alteração da lei divina. Qualquer catecismo católico denunciará mudanças desautorizadas no Decálogo: o segundo mandamento, “não farás para ti imagens de escultura” foi inteiramente eliminado, e o mandamento do sábado foi substituído pela regra “Guardar domingos e festas”, que ocupa o lugar do 3o. mandamento.

Mas vejamos alguns “sinais de perigo”, que propositadamente vamos colocar em vermelho:

# A mudança do dia de adoração não tem fundamento bíblico, e o Dia do Senhor prossegue sendo o sábado do sétimo dia, como o Criador instituiu na Semana da Criação, em comemoração do Seu ato criador. O sábado é o selo de Deus (Ezequiel 20:12 e 20:20), de que fala Apocalipse 7:3.

# A observância do domingo, como dia de adoração, não agrada a Deus, e é uma homenagem à igreja de Roma, que o sustenta desde meados do segundo século, com o decreto de Constantino em 7 de março de 321 vindo reforçar a instituição, e uma homenagem ao poder que por trás dela está.

# O mesmo Deus que não muda (Malaquias 3:6), de cuja boca saiu o que é justo e cuja Palavra não voltará atrás (Isaías 45:23), e que prometeu que não fará coisa alguma sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas (Amós 3:7), o mesmo Deus que afirmou pela boca que Cristo que não veio revogar a Lei, e que até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passará da Lei até que tudo se cumpra (Mateus 5:17-18), esse Deus, coerente com Sua Palavra que não muda,

* jamais teria autorizado alguma alteração em Sua Lei (e a mudança do sábado do sétimo dia para outro dia é alteração da Lei) sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas (e nada há na Palavra de Deus que mostre essa revelação);

* jamais teria quebrado Sua Palavra, pois Ele não muda e ela não volta atrás, pois mentiroso e pai da mentira é Satanás, que distorce as Escrituras, retirando passagens do contexto para alterar o seu sentido.

10 Perguntas para os que NÃO Acreditam na Trindade

Prof. Azenilto Brito


1a. - Se Jesus era menor do que Deus, como pode também ser “o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Heb. 13:8)?

2a. - Já que o Senhor não dará a Sua glória a nenhum outro ser (Isaías 42:8; 48:11) como pôde o Senhor Jesus pedir ao Pai: “Glorifica-Me contigo mesmo com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). E como pôde Pedro atribuir-lhe glória, que só deveria ser atribuída a Deus (2 Pedro 3:8)?

3a. - Jeová Se refere a Si mesmo como tendo sido traspassado (Zacarias 12:1 e 10), mas como em Apocalipse 1:7 todos verão a Cristo como Aquele que foi traspassado?

4a. - Como podem tanto Jesus como Jeová revelar-Se com a mesma designação, “Eu sou” (Êxodo 3:14; João 8:58; 18:5, 6 e 8)?

5a. - Jeová é o primeiro e o último (Isaías 41:5; 55:6; 48:12), mas o mesmo qualificativo é atribuído a Jesus: Apocalipse. 1:11-17; 2:8; 22:13. Como pode haver dois primeiros e dois últimos?

6a. - Como explicam que Isaías 6:1:1-10 apresenta a visão do profeta que claramente se refere a Jeová, sentado no Seu alto e sublime trono, mas João 12:36-41 aplica a passagem a Jesus e Paulo informa que quem disse aquelas palavras a Isaías foi o Espírito Santo (Atos 28:25-27)?

7a. - Pode Jesus ser adorado não sendo Deus (Mateus 2:2, 8, 11; 14:33; 15:25; 20:20; 28:9, 17; Marcos 5:6; Lucas 24:52; João 9:38) quando Deus mesmo manda os anjos adorá-lo: Hebreus 1:6?

8a. - Se Jesus Cristo não é Deus, por que não corrigiu Tomé quando este a Ele se referiu dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”(João 20:28)?

9a. - Como explicar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai (Atos 10:40; 13:30), por Seu próprio poder (João 10: 17, 18) e pelo Espírito Santo (Romanos 8:11)?

10a. - Se o Espírito Santo não é uma divina pessoa, por que Se dirige a Si mesmo com um pronome pessoal: Atos 13:2, 4?

10 Clássicas Desculpas Para Justificar a Negligência em Obedecer a Um dos Mandamentos da Lei Divina

Prof. Azenilto Brito

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Numa análise crítica elogiosa do livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Divine Rest for a Restless Humanity Divino[Descanso Para Uma Humanidade Intranqüila] a tradicional revista evangélica americana Christianity Today menciona que o mandamento do sábado é o "mais negligenciado" na sociedade moderna. E as desculpas com que se busca justificar tal negligência são várias, mas alistamos 10 das mais "clássicas", porém não menos "esfarrapadas".
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1a. - A lei foi inteiramente abolida, restando-nos agora apenas os mandamentos de amor a Deus e ao próximo; não mais o velho código de leis veterotestamentário, mas regras esparsas aqui e acolá pelo Novo Testamento; nada de codificação legal à base do “faça isso” ou “não faça aquilo”.

Ponderações e perguntas para reflexão: Os princípios de amor a Deus e ao próximo são só do Novo Testamento? Que tal examinar Levítico 19:18 de Deuteronômio 6:5? Jesus mesmo declarou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Também no Novo Testamento temos inúmeras regras de “faça isso” e “não faça aquilo”. Os autores do Novo Testamento não dizem simplesmente: “Contemplem a Cristo e isso é tudo quanto precisam fazer. Não se preocupem com regras nenhumas, de fazer isto ou não fazer aquilo”.
O contemplar a Cristo deve motivar o crente e buscar saber como melhor servi-Lo, e quantas instruções específicas se acham nas páginas neotestamentárias a respeito do que fazer e não fazer. Eis alguns exemplos tomados ao acaso: “compartilhai as necessidades dos santos”; “praticai a hospitalidade”; “não sejais sábios aos vossos próprios olhos”; “apresentai os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; “lançai fora o velho fermento”; “não vos associeis com os impuros”; “fugi da impureza”; “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”; “não havendo intérprete, fique calado na igreja”; “tornai-vos à sobriedade”; “orai sem cessar”.

2a. - Devemos ser santos ao Senhor todos os dias, não somente no dia de sábado.

Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso o conceito de santidade diária EXCLUI a necessidade de manter-se esse dia de repouso? Uma vez que Cristo disse ter sido o sábado estabelecido “por causa do homem” (Marcos 2:27), isso se aplica a todos os povos, em todas as épocas.

O dever de ser santos ao Senhor sempre NÃO É NENHUMA NOVIDADE, coisa só da “dispensação cristã”, como alguns imaginam. Basta ler a ordem divina em Êxo. 19:6—“sereis nação santa”. E em Deut. 5:32 e 33 é ordenado ao povo de Israel: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o Senhor vosso Deus: não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.” No capítulo seguinte lemos ainda: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6, 7). Assim, na “dispensação cristã” é reiterado, não “inaugurado” esse princípio de sermos SEMPRE santos ao Senhor: “Sede, vós, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Simples de entender e perceber, não tão simples de praticar, não é mesmo?

3a. - Guardar o sábado “judaico” seria posicionar-se “debaixo da lei”, mas nós agora estamos é “debaixo da graça".

Ponderações e perguntas para reflexão: Por que somente atribuem ao mandamento do sábado o qualificativo de “judaico”, embora os outros nove pertençam ao mesmo código? O “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e tua mãe”, “não dirás o nome do Senhor Teu Deus em vão” não seriam também “judaicos”? Por outro lado, o estar “debaixo da lei”, tanto no contexto de Rom. 6:14 quanto Gálatas 5:16-21 significa estar vivendo na prática do pecado, e não em obediência a essa lei. O início de Rom. 6:14 declara, “porque o pecado [não a lei] não terá domínio sobre vós”. A definição bíblica de pecado encontramos em 1 João 3:4—“pecado é transgressão da lei”.

4a. - O sábado é mandamento “cerimonial”, e não moral, pois a Bíblia não diz que Adão o guardasse; tampouco há divisão na lei em mandamentos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo tal divisão uma “invenção despropositada dos sabatistas".

Ponderações e perguntas para reflexão: Adão era homem ou era bicho? Sim, porque Jesus declarou que “o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). Se Adão era homem então o mandamento do sábado foi estabelecido para ele também, o que é claramente indicado em Gên. 2:2, 3 e Êxo. 20:8-11. No relato da Criação é dito que Deus fez três coisas com relação ao sétimo dia: nele descansou, o abençoou e santificou. “Santificar” significa separar para uso sagrado, e sendo que Deus é absolutamente santo, Ele nada teria para santificar para Si mesmo. Se o fez com relação ao sétimo dia, o sábado, foi para o homem, segundo o confirmou Cristo.

A divisão das leis em “moral”, “cerimonial”, “civil”, “higiênica” já era há muito reconhecida pelos autores das mais Confissões de Fé da cristandade protestante da maior autoridade, fato também reconhecido por estudantes e autores bíblicos das mais diferentes igrejas cristãs ao longo da história. Mais antes deles todos, já o apóstolo Paulo isto estabelece em 1 Cor. 7:19, falando de mandamentos que valiam, mas agora não importa mais, e mandamentos que importam serem obedecidos: “A circuncisão em si não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças [mandamentos] de Deus”.

5a. - Quem insiste na guarda do sábado é por não ter sido “libertado” pela mensagem do evangelho, mas prefere manter-se na “escravidão da lei”; os sabatistas certamente nada sabem sobre a salvação pela graça e justificação pela fé, coitados. . .

Ponderações e perguntas para reflexão: Quem faz esse tipo de afirmação desconhece o pensamento oficial das igrejas cristãs observadoras do sábado. Todas elas apresentam a salvação inteiramente pela graça de Cristo, à parte das obras da lei. A questão da obediência aos mandamentos entra no campo da santificação, não da justificação. Ademais, Paulo mesmo esclarece que a fé estabelece a lei, não a anula (Rom. 3:31). Ele fala do uso legítimo da lei (1 Tim. 1:8) que certamente representa sua obediência baseada em amor a Deus e ao próximo. Tiago declara que “a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tia. 2:17) e a célebre e tão citada passagem de Efés. 2:8, 9—“pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”—é acompanhada do vs. 10 que nem sempre é lembrado nesse contexto: “Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas".

6a. - Nove mandamentos são repetidos no Novo Testamento, menos o do sábado.

Ponderações e perguntas para reflexão: O Novo Testamento não tem como objetivo repetir mandamentos antigos para revalidá-los. Jesus indicou que não veio abolir a lei, e sim cumpri-la e insistiu em que a obediência aos mandamentos fosse a mais perfeita possível, superior à justiça dos fariseus e saduceus (Mateus 5:19, 20).

Não há nenhuma repetição ipsis literis dos mandamentos “não farás para ti imagens de escultura”, nem “não dirás o nome do Senhor Teu Deus e vão”, apenas referências indiretas aos mesmos. Aliás, não há sequer alguma proibição contra a prática condenada pela lei de consultar os mortos (ver Êxodo 22:18; Deuteronômio 18:10-14 e Isaías 8:19, 20). Seriam, pois, permitidas desde os tempos do Novo Testamento?

7a. - Não há obrigatoriedade de observância de dia nenhum pois o sábado era apenas “sombra” do repouso espiritual propiciado por Cristo.

Ponderações e perguntas para reflexão: Se o sábado teria de ser abolido por tratar-se apenas de um símbolo, o que realmente simbolizaria? A resposta mais comum dos semi-antinomistas é de que seria símbolo do repouso que o pecador encontra em Cristo, tendo Hebreus 4 como fundamento de tal raciocínio. Isso, porém, não se justifica porque em Hebreus 11 encontramos os tantos heróis da fé que encontraram esse repouso em Cristo e nem por isso isentaram-se da observância do sábado.

Sobre o próprio Moisés, o grande legislador de Israel em nome de Deus, é dito que “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Heb. 11:26). Davi foi outro desses heróis da fé que encontraram esse repouso espiritual em Cristo. E ele declara: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei” (Salmo 40:8). Alguém negará que nessa lei que ele tinha no coração, prefigurando até a própria experiência de Cristo (ver Heb. 10:5-7 cf. Salmo 40:6-8) o sábado estaria de fora? Claro que não. Então, o principal argumento de o sábado ser mero símbolo desse repouso em Cristo pelo perdão dos pecados perde totalmente o sentido.

8a. - Jesus não respeitou o mandamento do sábado, mas o transgredia sistematicamente mostrando que seria abolido em breve; Ele disse ser “Senhor do sábado” para mostrar que veio para acabar com esse terrível jugo. . .

Ponderações e perguntas para reflexão: Encontramos a Cristo, em pleno exercício de Seu ministério, confrontando fariseus e saduceus no que tange à observância do sábado. É aí onde muitos se atrapalham e não percebem o sentido mais amplo e profundo desses debates e colocam a Jesus criticando os que obedecem um mandamento da lei estabelecido por Ele próprio como Criador do mundo (Heb. 1:2)! Contudo, diante das acusações contra Ele assacadas por fariseus e saduceus (e alguns cristãos contemporâneos) Cristo Se defende declarando que fazia somente o que era “lícito” no sábado (Mat. 12:12). Também acentua ser Ele “o Senhor do sábado” (Mat. 12:8), Aquele que zela pelo seu correto cumprimento, como zelou pela casa de Deus expulsando de lá os cambistas mais adiante, após ter entrado triunfalmente em Jerusalém (Mat. 21:12, 13). Assim, o teor dos debates de Cristo quanto ao sábado não era quanto à validade do mandamento, e sim quanto à maneira de observá-lo.

9a. - Paulo ensinou que o sábado foi abolido na cruz; agora vale: ou qualquer dia, ou dia nenhum para o cristão, à luz de Col. 2:16 Romanos 14:5 e 6 e Gálatas 4:9 e 10.

Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso existe algum registro nas Escrituras ou na história de alguma comunidade cristã dos primeiros tempos que tinha tal regra de conduta—observar o dia que melhor conviesse à pessoa (ou a seu patrão), ou dia nenhum? Os textos referidos em Romanos referem-se a dias de festas nacionais ou dias de jejuns dos judeus, que Paulo deixou a critério dos crentes de origem judaica mantê-los ou não, pois era parte da cultura judaica—verdadeiros “feriados nacionais” para os judeus que alguns ainda julgavam importantes (mas nem todos).

Em Gálatas ele se refere a dias festivos do calendário pagão, a que alguns cristãos de origem gentílica ainda se apegavam, e para estes dias Paulo não abriu mão de proibir sua observância. Pode-se observar a diferença de tratamento entre as regras quanto a uns e outros. João no Apocalipse fala do “dia do Senhor” que dedicava a Deus (1:10), portanto era um dia específico, não qualquer um.

Em Colos. 2:16, 17 Paulo trata, não de observância, mas de julgamento por observância. Aliás, nem aparece a palavra “lei” em todo o capítulo. Ele discute atitudes de hereges colossenses sobre os quais nem se tem muita informação, e estes se punham a estabelecer regras rigorosas para a comunidade cristã, condenando o tipo de observâncias que mantinham. Muitos eruditos interpretam tais textos como referindo-se aos sábado cerimoniais, não semanais, pois se preocupam com a evidente e contraditória situação de Paulo indispor-se contra uma instituição de um dia de repouso, o que não faria sentido à luz do que Jesus disse em Marcos 2:27, 28, Apoc. 1:10 e a prática dos cristãos de observar o sábado (cf. Lucas 23:56).

10a. - Não há meios de se observar o sábado universalmente pois os esquimós, por exemplo, não têm pôr do sol em que se orientar para assinalar o princípio e fim dos dias.

Ponderações e perguntas para reflexão: Se há essas “dificuldades técnicas” para observar o sábado em todo o mundo, não fica implícito que Deus, afinal de contas, não é um Legislador tão competente pois não criou uma “lei perfeita”? Na verdade, Deus deu a Israel a ordem de ser Suas “testemunhas” (Isa. 43:10) e colocou a nação na encruzilhada do mundo para transmitir aos moradores de toda a Terra o conhecimento do verdadeiro Deus, Sua lei e Seu plano de salvação (Isaías 60:1-4; cf, Atos 13:47). Prova disso temos em Isaías 56: 6, 7, onde “os filhos dos estrangeiros” são especificamente convidados a acatarem o concerto de Israel, exatamente passando a observar o sábado.

O texto bíblico do relato da Criação estabelece claramente em Gênesis 1:14-19: "E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto".

Leiamos agora Atos 17:26: "De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação". Desta passagem, à luz do texto de Gênesis acima mencionado, fica claro que o homem devia viver sobre a face da terra, dentro dos "limites de sua habitação", tendo o sol, a lua para governar-lhe a vida segundo o que é um "dia" ou uma "noite". Assim, os que vão habitar em regiões que não são assim governados regularmente, como no caso de alguma colônia submarina que fosse criada e pessoas ali passassem a habitar (fugindo desses limites traçados por Deus), ou se forem habitar noutro planeta ou estação orbital, claro que haverá exceções a essa regra divinamente estabelecida. Contudo, tais circunstâncias NÃO SÃO determinadas por Deus e sim pelo homem.

Não obstante, cremos que na Sua misericórdia os que passarem a viver sob tais circunstâncias não serão excluídos da atenção divina. Terão que empreender alguma pequena adaptação, pois levarão das regiões designadas para habitação do homem os elementos naturais (inclusive alimentos básicos) que ali não constam. Os habitantes dos pólos não têm os mantimentos vegetais que Deus designou também para o homem (Gên. 1:29), mas os obterão das regiões "naturais". É uma forma de adaptação do que Deus estabeleceu por circunstâncias por eles criadas.

Essa situação não afeta somente algum sabatista que ali fosse habitar. Os batistas dentre os esquimós ou lapões, por exemplo, terão que também adaptar-se para cumprir o que suas confissões de fé históricas estabelecem quando à observância do domingo, para homenagear a Ressurreição, pois terão que valer-se também das horas do relógio. Mas se algum "sabatista" tiver dúvidas sobre quando iniciar o seu sábado nessas circunstâncias fora do natural é fácil resolver o dilema: basta perguntar aos irmãos batistas, ou metodistas, que lhes informarão quando iniciam o seu domingo, e com base nisso o adventista do sétimo dia poderá calcular aproximadamente quando iniciar o seu sábado.

Considerações Finais
Examinando mais detidamente os dados bíblicos e históricos para constatar que a lei moral de Deus, com o seu 4o. mandamento, não sofreu qualquer alteração quando Deus prometeu escrevê-la no coração e mente dos que aceitam os termos do Novo Concerto (Novo Testamento), segundo Hebreus 8:6-10; 10:16 (cf. Jer. 31:31-33 e Eze. 36:26, 27). Assim, o sábado do sétimo dia segue sendo o “dia do Senhor”, pois nada há que justifique biblicamente a mudança de tal dia para o domingo como dia de observância dedicado a Deus.

A mudança, de fato, ocorreu, mas desautorizadamente, por motivos de apostasia da liderança da Igreja em Roma, para ser “politicamente correta” diante das severas medidas antijudaicas do imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, fato reconhecido pelas mais diferentes autoridades históricas, inclusive do seio do protestantismo, e pela própria Igreja Católica, responsável por tal alteração da lei divina. Qualquer catecismo católico denunciará mudanças desautorizadas no Decálogo: o segundo mandamento, “não farás para ti imagens de escultura” foi inteiramente eliminado, e o mandamento do sábado foi substituído pela regra “Guardar domingos e festas”, que ocupa o lugar do 3o. mandamento.

Mas vejamos alguns “sinais de perigo”, que propositadamente vamos colocar em vermelho:

# A mudança do dia de adoração não tem fundamento bíblico, e o Dia do Senhor prossegue sendo o sábado do sétimo dia, como o Criador instituiu na Semana da Criação, em comemoração do Seu ato criador. O sábado é o selo de Deus (Ezequiel 20:12 e 20:20), de que fala Apocalipse 7:3.

# A observância do domingo, como dia de adoração, não agrada a Deus, e é uma homenagem à igreja de Roma, que o sustenta desde meados do segundo século, com o decreto de Constantino em 7 de março de 321 vindo reforçar a instituição, e uma homenagem ao poder que por trás dela está.

# O mesmo Deus que não muda (Malaquias 3:6), de cuja boca saiu o que é justo e cuja Palavra não voltará atrás (Isaías 45:23), e que prometeu que não fará coisa alguma sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas (Amós 3:7), o mesmo Deus que afirmou pela boca que Cristo que não veio revogar a Lei, e que até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passará da Lei até que tudo se cumpra (Mateus 5:17-18), esse Deus, coerente com Sua Palavra que não muda,

* jamais teria autorizado alguma alteração em Sua Lei (e a mudança do sábado do sétimo dia para outro dia é alteração da Lei) sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas (e nada há na Palavra de Deus que mostre essa revelação);

* jamais teria quebrado Sua Palavra, pois Ele não muda e ela não volta atrás, pois mentiroso e pai da mentira é Satanás, que distorce as Escrituras, retirando passagens do contexto para alterar o seu sentido.

10 Razões Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas

Azenilto G. Brito

Após submetermos ao público no Fórum I-Jesus nossas “10 Razões Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas”, baseadas sobretudo nas Escrituras, o que tivemos foi uma reação incrivelmente hostil, à base de argumentos sofísticos de uma “teologia das questiúnculas”, em que não se consideram as questões globalmente, com tantos debatedores perdendo de vista a floresta por causa das árvores.

É difícil entender esse espírito de tantos que se dizem cristãos que, vez de buscarem aprender o segredos da vida mais saudável segundo regras estabelecidas pelo próprio Criador, preferem preservar aquilo que lhes agrada mais às papilas gustativas.

Vamos reeditar as 10 razões mencionadas com observações e perguntas que as reforçam e refutam objeções levantadas:

1 – Porque a divisão de animais limpos e imundos vem de ANTES da legislação mosaica. Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.

Observação: É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas.

Os defensores do “liberou geral” sobre as leis alimentares não sabem explicar essa divisão de animais em limpos e imundos nos dias de Noé. Alguém sugeriu que isso seria apenas para sacrifícios, mas não conseguiu provar. E seja lembrado que os sacrifícios eram consumidos pelo ofertante sendo só com animais limpos, o que denota uma preocupação com alimentação aprovada que certamente se aplicaria a todos, em vista da própria proporção diferenciada de animais limpos e imundos preservados na arca.

Também se tem argumentado que em Gênesis 9:3 a ordem é que se comesse "tudo o que se move", o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a "regulamentação" da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Do contrário, se o "tudo o que se move" for para ser tomado literalmente, isso significa que se poderiam usar baratas, ratos, cobras e lagartos. . . Ademais, o próprio homem "se move", então estaria Deus criando um "liberou geral" quanto a regras alimentares tão liberal que até permitisse o canibalismo?

Perguntas para reflexão:

a] Por que o número de animais limpos conservados na arca era 3,5 vezes maior do que o dos imundos?

b] Por que a divisão entre animais limpos e imundos foi feita nos dias de Noé, sendo que não há como provar que isso era só para os sacrifícios?

c] Mesmo que fosse só para os sacríficios, a fim de terem animais limpos especialmente para tal sagrado ato, por que não o seria para a alimentação humana normal, sendo que o princípio divino é de que devemos glorificar a Deus com o que comemos (1 Cor. 10:31)? O que seria excluído de sacrifícios poderia servir para tal glorificação de Deus?

d] Se o "tudo o que se move" é para ser tomado literalmente, incluiria coisas tais como baratas, aranhas, ratos, cobras e lagartos, além do próprio ser humano, com exceção dos quadriplégicos, que nem com ajuda de muletas podem mover-se?

2 – Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .

Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.

Observação: A breve discussão sobre “saúde=santidade/santidade=saúde” já diz tudo a respeito deste tópico.

Observação: No texto escatológico de Isaías 66:17 (referente aos acontecimentos finalíssimos da história humana) a Bíblia claramente diz que “Deus destruirá” os que fazem três coisas: praticam idolatria, comem carne de porco e de rato, coisas que Lhe são abomináveis. O texto é claríssimo em indicar que "todos esses", conjuntamente (praticantes da idolatria, de comer porco e rato) seriam aptos ao castigo divino, e o contexto fala das nações adversárias do povo de Deus sendo combatidas e derrotadas, “quando verão a Minha glória”, diz o contexto imediato. Finalizando o capítulo, temos uma descrição dos “novos céus e uma nova Terra” onde, por sinal, o sábado prosseguirá sendo observado, pois não haverá mais pecadores nesse ambiente onde “habita a justiça” (2a. Ped. 3:13). E o vs. 24, último do livro, é interessantíssimo pois nos explica Marcos 9:48, onde Cristo fala do “bicho que nunca morre” e do “fogo que nunca apaga”. Alguns tomam tal texto como prova de que Cristo ensinava a imortalidade da alma. Contudo, vemos que Ele estava apenas repetindo a metáfora de Isaías que trata hiperbolicamente dos cadáveres desses inimigos deixados insepultos, com os vermes os consumindo como se nunca tivessem fim, uma figura de linguagem evidente para aumentar poeticamente o horror da cena descrita.

Mas a linguagem de destruição dos violadores de Seus princípios, que afetem o corpo humano que é “templo do Espírito Santo”, repete-se no Novo Testamento (1a. Coríntios 3:16, 17).

4 – Porque temos o exemplo bíblico de um herói da fé que preferiu a morte a consumir carne de porco, como citado em 2 Macabeus 6:18-31: Eleazar preferiu morrer a consumir carnes proibidas, “deixando, por sua morte, não somente aos jovens, mas à grande maioria da nação, um exemplo de nobre coragem e um memorial de virtude” (vs. 31—Traduction Oecumenique de la Bible). Embora isto seja de um livro apócrifo, é importante fonte de informações históricas e lança muita luz sobre os usos e costumes judaicos ao longo de séculos e milênios de apego às ordens divinas, pelos fiéis.

Observação: Se esta questão de leis alimentares fosse irrelevante, o povo judeu não se preocuparia em conservar tal tradição tão claramente enfática quanto à necessidade de serem respeitadas, com um herói sendo lembrado por sua fidelidade em não renunciar às mesmas, mesmo sob a mais terrível pressão.

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5 – Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.

Observação: Por toda essa discussão, nunca os contradizentes conseguiram convencer quanto às razões por que as leis alimentares tinham que ser abolidas na cruz. A alegação de que representariam a “divisão” entre judeus e gentios é absurda, pois Deus não manteria em Sua lei um elemento de sentimentos humanos por Ele condenado, já que “não faz acepção de pessoas”. Ademais, a divisão entre judeus e gentios não era algo que Deus aprovava, pois Ele mandou Jonas ir pregar aos ninivitas e prometeu acolher os estrangeiros como membros da comunidade do concerto que Ele estabeleceu com Israel, a partir da observância do sábado por esses (Isa. 56:2-8). Claramente o projeto divino nesse caso era: "e a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos".

E os que se valem das palavras de Jesus quanto ao “que entra pela boca” e não contamina o homem não sabem explicar algumas situações incríveis que se teria ante a forma como interpretam Suas palavras:

Perguntas para reflexão:

a] Como Jesus está ensinando algo contra princípios da lei que disse não ter vindo abolir, e sim cumprir (Mateus 5:17-19), além de recomendar que fossem ensinados “aos homens”, já que estaria entrando em clara contradição, tendo até que ser considerado “o mínimo no Reino dos céus”, à luz de Suas próprias palavras no vs. 19?

b] Onde existe a mínima indicação nas Escrituras de que a partir da cruz de Cristo, tendo supostamente abolido as regras alimentares, os cristãos passaram a consumir alimentos proibidos, inclusive coisas tais como ratos, cobras e lagartos?

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>6 – Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.
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Observação: O claro objetivo da visão de Pedro não era liberar as leis de alimentação, e sim empregar um simbolismo chocante para impressioná-lo fortemente, como se vê que mais tarde ele ainda demonstrava quão arraigado era o seu preconceito contra os gentios (Gál. 2:11ss). O próprio Apóstolo interpretou o sentido da visão sem deixar a mínima pista de tratar-se de alguma nova regra sobre alimentação que Deus estipulava. Aliás, se isso tivesse que acontecer, não seria sequer a ocasião para tal nova instrução (ver 10:28 e 11:17).

Perguntas para reflexão

a] Se Pedro tinha que matar os animais, seriam todos do lençol para comer sozinho? Mas pelo visto eram muitos. Só uma cobra sucuri daria para alimentar todo o corpo apostólico. . .

b] Os animais eram literais, ou só surgiram na visão? Se fossem literais e o lençol foi recolhido com eles para o céu, significa que lá haverá baratas, urubus, porcos, ratos, cobras e lagartos?

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>7 – Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos já sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8). Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que ele dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Mesmo que também sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo aquilo que a palavra de Deus proibia.

Observação: O primeiro concílio cristão de Jerusalém é muitas vezes compreendido de forma exatamente contrária à forma como deveria sê-lo. Por exemplo, alguns se apegam ao que diz o vs. 5, sobre os judaizantes quererem forçar os cristãos gentios a observarem a “lei de Moisés” para aplicar isso discriminatoriamente a coisas tais como circuncisão, sábado e leis alimentares. Esquecem-se, porém, que tudo quanto se refere a “lei de Moisés” incluiria TUDO o que realmente representava tal expressão, como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”. . . Por que essa atitude de só aplicá-la àqueles princípios que não interessam?

Na oração de Daniel pelo seu povo, o profeta fala da “lei de Moisés” como contendo as maldições todas as desobedientes (Dan. 9:11, 13). Aliás, ele trata da “lei de Moisés” e “Tua lei” [de Deus] como sinônimo.

O fato é que o sentido contextual mostra que os judaizantes queriam impor costumes e práticas não mais aplicáveis por terem cumprido sua função prefigurativa, como a circuncisão. Mas houve outros debates quanto a elementos sobre que pairavam dúvidas, como se deduz das regras estipuladas nos vs. 20 e 29, e são as coisas de que os cristãos gentios deviam abster-se, não coisa que deviam praticar. Tais regras não são para substituir o Decálogo e demais normas não prefigurativas, e sim instruções específicas sobre aqueles itens em que dúvidas se manifestavam. E o importante nisso é que entre as coisas que não deviam praticar não consta o sábado! Fica com isso mais do que claro que o sábado não era para ser descartado, o que torna Atos 15 uma poderosa prova em favor, e não contra o sábado, como muitas vezes se interpreta.

E foram tratadas coisas relacionadas com comida, não se falando nada sobre descartar as leis de restrições alimentares. Pelo contrário, criaram-se regras adicionais, além de reforçar outras existentes, sem indicação de dispensa das anteriores, com elas relacionadas (Atos 15:20, 29). Isso prova que não pairavam dúvidas quanto às regras alimentares. Logo, não houve debates ou esclarecimentos adicionais quanto às mesmas.

E também há uma regra contra os "pecados sexuais". Ora, a reiteração de tal princípio, por razões não reveladas, em nada faz perder a validade a lei da qual o princípio foi citado.
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Perguntas para reflexão:

a] Por que quando o vs. 5 fala em “lei de Moisés” alguns imediatamente interpretam isso discriminatoriamente aplicando a regras que não lhes interessam ou convêm (sábado, leis alimentares, circuncisão), esquecendo-se que a expressão é bem mais ampla e também inclui o “não matarás”, “não furtarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”?

b] Se o fato de haver seleção de alguns pontos de regras alimentares indicariam que SÓ ISSO prevaleceria, com a dispensa das demais leis atinentes a alimentação, o mesmo raciocínio não se aplicaria à regra de "pecados sexuais", ficando só esta regra a ser seguida de todos os 10 Mandamentos, eliminando-se os demais nove?

>8 – Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 2 Cor. 6:16), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).

Observação: Neste tópico nem foi incluído o importante verso de 1a. Corínitios 10:31: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Mas o "glorificai . . . a Deus" mostra o conjunto de palavras "glória/glorificar" como tendo tudo a ver com nossa atitude no comer e no respeitar o santuário de Deus, que é nosso corpo.

As discussões de Paulo em 1 Coríntios 10 sobre alimentos tratam de comidas sacrificadas a ídolos. Os servos de Deus tinham instrução quanto ao que se consideraria alimento. Decerto eles não aceitariam convites (pois o verso 27 diz, “se quiserdes”) de quem consumia coisas abomináveis, como rato, cobras. E onde fossem convidados, a única preocupação mencionada é quanto a alimentos oferecidos a ídolos. Jamais ocorre a mínima pista ou discussão envolvendo a questão de carnes limpas/imundas no Novo Testamento, e os contradizentes tentam forçar o sentido de textos que tratam de outras questões, tentando justificar a sua visão de “liberou geral” das regras alimentares, mas sem sucesso.
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Pergunta para reflexão:

Como alguém pode glorificar a Deus no seu corpo pelo que come e bebe, alimentando-se de ratos, cobras, lagartos, porcos, coisas abomináveis ao Senhor até o fim da história humana, como revelado em tantas passagens?
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9 – Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).
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Observação: Este tópico até dispensaria maiores comentários, mas é interessante ressaltar as palavras de Pedro, o mesmo da “visão do lençol”. Anos depois ele trata o cão e o porco (que eram animais desprezíveis para os judeus) de modo a não indicar qualquer apreciação pelos mesmos.
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Pergunta para reflexão

Como iria Pedro alimentar-se de tais animais, sendo que mostra seu desprezo por tais criaturas? Será que Jesus expulsaria os demônios para animais, se fossem cabras, bezerros, galinhas, em vez de porcos em Marcos 5:1-14?.

10 – Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como ‘o pai da patologia moderna’, disse:

“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho'". -- Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939). -- Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.

Observação: Há quem alegue que hoje em dia animais tais como porcos são tratados higiênicamente e os governos mantêm rigoroso controle sanitário que não permitiriam que carnes insalubres fossem vendidas ao público. Será que isso tem aplicação universal? As coisas são assim pela África, Ásia e todas as Américas?

Houve quem levantasse a objeção de que as regras sobre separação dos leprosos e outras medidas higiênicas teriam sido abolidas na cruz, mas isso não é dito em parte alguma. Certamente as regras cerimoniais quanto a quem tocasse leprosos terem que buscar abluções e ritos especiais foram abolidas, mas por que certas medidas, como de carregar uma pazinha quando alguém se abaixasse na terra, para cobrir depois os excrementos, estariam abolidas na cruz? Não é dito em parte alguma que medidas profiláticas desse tipo tivessem cessado na cruz. Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação. Certamente os mesmos cuidados quanto a isolamento de leprosos foram mantidas, pois isso simplesmente não tem qualquer caráter prefigurativo do sacrifício de Cristo.

c] Por que a lei do dízimo é mantida após a cruz pela maioria das Igrejas, sendo que não fazia parte dos 10 Mandamentos? Não seria por não ter caráter cerimonial, tal como não o tinham as regras de alimentação?

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Isaías 1:19 - Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.

O Senhor usa o profeta Isaías como porta-voz, lamentando a desobediência de Israel, no que se refere aos mandamentos divinos. No meio da reprovação, entretanto, o Senhor acende uma luz de esperança: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra.” (Isaías 1:19).

Bênçãos, naturalmente, sempre vêm acompanhadas de obediência. Nosso objetivo ao obedecer, entretanto, não deve ser simplesmente o de ser abençoado – porque, quando caímos nesta armadilha, nossa religião se transforma em mero balcão de barganha com o Senhor.

A grande bênção da obediência é o desenvolvimento de nossa saúde espiritual. A saúde da alma se reflete em todos os setores de nossa vida – o corpo, a família, a profissão, a escola, o esporte, o lazer. Por isso, é perfeitamente possível dizer que a obediência ao Senhor, que produz em nós saúde espiritual, pode ser encarada como “os melhores frutos desta terra”. As bênçãos do Senhor são uma conseqüência natural de nossa obediência ao Senhor. São os frutos da obediência.