terça-feira, 13 de abril de 2010

Vaticano faz as pazes com os Beatles nos 40 anos do fim do grupo


Nesta foto de 1966, os Beatles pedem desculpas pela afirmação de Lennon de que a banda seria 'mais famosa que Jesus Cristo'. (Foto: AP)

O Vaticano finalmente fez as pazes com os Beatles, dizendo que problemas como o uso de drogas, seu estilo de vida “dissoluto” e que até a afirmação de Lennon de que a banda seria mais famosa que Jesus Cristo ficaram no passado.

O jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano” fez um tributo aos Fab Four na sua edição deste fim de semana, publicando dois artigos e um cartum na primeira página reproduzindo a faixa de pedestres imortalizada pelo grupo na capa do disco “Abbey Road”. O tributo marcou os 40 anos do fim da banda.

“É verdade, eles usaram drogas; levados pelo sucesso, tiveram vidas dissolutas”, diz um artigo do jornal. “Até mesmo chegaram a dizer que eram maiores que Jesus”, recorda o texto, lembrando da declaração de John Lennon em 1966 que enfureceu os católicos de todo o mundo.

“Mas, ao ouvir as suas músicas, tudo isso parece distante e sem sentido”, completa o jornal. “Suas belas melodias, que mudaram a música pop para sempre e seguem nos despertando diferentes emoções, seguem intactas, como pequenas pedras preciosas”.

Não é a primeira vez que o Vaticano elogia o quarteto de Liverpool. Em 2008, a imprensa oficial do país celebrou o legado dos Beatles durante o anversário de 40 anos do “Álbum branco”. E em março o “L’Osservatore Romano” incluiu “Revolver”, de 1966, em uma lista de 10 melhores discos de todos os tempos.

Agora o jornal afirma que as músicas dos Beatles sobreviveram ao teste do tempo, e que a banda permanece “o fenômeno mais duradouro, consistente e representativo da história da música pop”.

Giovanni Maria Vian, editor chefe do “L’Osservatore”, disse nesta segunda-feira (12) que ama os Beatles. Ele afirmou que na época da declaração de Lennon, o jornal “comentou que na verdade não era um escândalo, porque o fascínio por Jesus é tão grande que atraiu aqueles novos heróis da época”.

Fonte: Folha

Nota : É verdade que eles tomaram drogas, viveram uma vida de excessos por causa do seu sucesso, e até disseram que eram mais famosos do que Jesus. No entanto, ao ouvir suas canções, tudo isso parece distante e insignificante.Eles podem não ser o melhor exemplo da juventude da época, mas não eram, de maneira nenhuma, o pior. Suas belas melodias mudaram a música e continuam a dar prazer.

Não é o "ouvir suas canções" que tornará as ações dos beatles distante, e sim o precioso sangue de Jesus vertido na cruz. Este sim tem poder para perdoar nossas transgressões. A Bíblia nos ensina que toda ação gera uma reação, uma boa ação gera uma reação positiva, mas uma má ação gerará o que? O verdadeiro prazer está na palavra de Deus.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína. (SALMOS 1:1-6)

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