Ao longo dos séculos da existência de Roma, os papas têm regularmente alegado serem divinos. Como o suposto sucessor de Pedro, o Papa afirma a infalibilidade, ocupar a posição de Deus na Terra, e ter a capacidade de julgar e excomungar os anjos.
O Concílio católico de Trento em 1545 declarou o seguinte:
“Nós definimos que a Santa Sé Apostólica (Vaticano) e o Pontífice Romano (Papa) têm a supremacia sobre todo o mundo” (The Most Holy Councils Volume XIII, Column 1167).
No mesmo século, o cardeal Roberto Belarmino afirmou o seguinte:
“Todos os nomes que nas escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa” (Robert Bellarmine, On the Authority of Councils Volume 2: 266).
Em 1895, um artigo do National Catholic disse o seguinte:
“O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National – July 1895).
Essa crença foi tão assimilada no pensamento da sociedade que foi acreditada por muitos além dos círculos católicos.
Segundo a TIME, a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II levou um jovem judeu a dizer, “Atirar no Papa, é como atirar em Deus” (George J. Church et. al, “Hands of Terrorism,” TIME (May 25, 1981).
Mais citações de Documentos do Vaticano mostram a crença do Papado na infalibilidade papal
“Ele [o papa] pode pronunciar sentenças e acórdãos em objeção aos direitos das nações, à lei de Deus e ao homem … Ele pode libertar a si mesmo dos mandamentos dos apóstolos, sendo ele seu superior, e das normas do Antigo Testamento … O Papa tem o poder de mudar os tempos, revogar leis, e dispensar todas as coisas, até mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat. Episcop. Cap.)
Em 1512 Cristóvão Marcellus disse isso ao Papa Júlio II:
“Tome cuidado para que não percamos esta salvação, esta vida e respiração que nos tem dado, porque vós sois o Pastor, vós sois o médico, vós sois o governador, vós sois o chefe da família, enfim, vós sois um outro Deus na terra” (Christopher Marcellus addressing Pope Julius II, in Fifth Lateran Council, Session IV (1512), Council Edition. Colm. Agrip. 1618, (J.D. Mansi, ed., Sacrorum Conciliorum Vol. 32, col. 761). Also quoted in Labbe and Cossart, History of the Councils Volume XIV, Column 109).
A Glosa de Extravagantes de João XXII, diz o seguinte:
“Acreditar que nosso Senhor Deus o Papa, não tem o poder de decreto … deve ser considerado herético” (The Gloss of Extravagantes of Pope John XXII, Cum. Inter, title 14, chapter 4, “Ad Callem Sexti Decretalium”, Column 140 (Paris, 1685). In an Antwerp edition of the Extravagantes, the words, Dominum Deum Nostrum Papam (“Our Lord God the Pope”) can be found in column 153).
E falando sobre o mesmo documento, o Padre A. Pereira disse o seguinte:
“É muito certo que os papas nunca tenham reprovado ou rejeitado este título “Senhor Deus o Papa”, pois o mesmo aparece na edição do Direito Canônico publicado em Roma por Gregório XIII” (Statement from Fr. A. Pereira).
Documentos papais também dizem o seguinte:
“Aqueles a quem o Papa de Roma acaso separar, não é um homem quem os separa, mas Deus. Pois o lugar que o Papa detém na terra, não é simplesmente de um homem, mas do verdadeiro Deus …. dissolvido, não por humanos, mas sim pela autoridade divina …. Eu estou em todos e acima de todos, de modo que o próprio Deus e eu, o vigário de Deus, temos ambos um consistório, e eu sou capaz de fazer quase tudo o que Deus pode fazer… portanto, se essas coisas que eu faço são ditas não sendo feitas pelo homem, mas por Deus, O que você acha que sou senão Deus? Novamente, se prelados da Igreja são chamados por Constantino de deuses, eu, então, estando acima de todos os prelados, pareço por esta razão estar acima de todos os deuses. (Decretales Domini Gregori IX Translatione Episcoporum, (“On the Transference of Bishops”), title 7, chapter 3; Corpus Juris Canonice (2nd Leipzig ed., 1881), Column 99; (Paris, 1612).
“O Papa toma o lugar de Jesus Cristo na terra … por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé, e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário, o chefe de toda a igreja, o pai e mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o fundador dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado por ninguém , o próprio Deus na terra” (Quoted in the New York Catechism).
“O papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus … Somente o Papa é chamado santíssimo … Portanto o Papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu e da terra e do inferno. Além disso, a superioridade e o poder do Pontífice Romano, de maneira nenhuma pertence apenas as coisas celestiais, mas também as terrenas, e as debaixo da terra, e mesmo sobre os anjos, a quem ele é superior. Assim, se fosse possível que os anjos pudessem errar na fé, ou pudessem pensar contrários à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo Papa … o Papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, Tendo a plenitude do poder” (Lucius Ferraris, “Concerning the extent of Papal dignity, authority, or dominion and infallibility,” Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, Moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica Volume V (Paris: J. P. Migne, 1858) ).
Palavras dos Papas sobre si mesmos
Em 1302 o Papa Bonifácio disse isso em uma carta à Igreja Católica:
“Além disso, nós declaramos, proclamamos, e definimos que é absolutamente necessário para a salvação, que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano” (Pope Boniface VIII, Unam Sanctam (Rome: 1302).
O Papa Pio V disse o seguinte:
“O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no Céu e na terra” (Pope Pius V, quoted in Barclay, Cities Petrus Bertanous Chapter XXVII: 218).
O Papa Pio XI disse isso sobre si mesmo:
“Pio XI, Pontifex Maximus”(Pope Pius XI, Mortalium Animos—The Promotion of True Religious Unity (Rome: 1928)).
O Papa Leão XIII disse isso sobre o papel do Papa:
“Ocupamos sobre a terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (Pope Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae—The Reunion of Christendom (Rome: 1894)).
Muitos comparam o Papa com Jesus
O papado não é a única fonte da doutrina da infalibilidade papal. Muitos católicos e outros usam os títulos de Cristo para descreverem o Papa.
A doutrina da infalibilidade papal não é bíblica
A Bíblia não oferece suporte a crença da infalibilidade papal. A Palavra de Deus declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Isso inclui o Papa. Esta jactância do papado satisfaz a previsão da Bíblia do que o poder do Anticristo faria:
“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).
“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).
Qual é o conselho de Jesus para as pessoas que fazem parte da Igreja que prega essas heresias?
(Apocalipse 18:4) – “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
(Apocalipse 18:5) – “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela”.
Fonte: http://www.eventos-finais.com/
Nota dos Editores do IASD Em Foco
Quando os papas assumem estas prerrogativas divinas, e é exatamente isto o que todo pontífice romano arroga ser e desta forma é visto pela Igreja Católica, estão cumprindo ao pé da letra todas as descrições proféticas – nos mínimos detalhes – que apresentam este poder como de caráter “usurpador” [significado: “aquele que se apodera da autoridade soberana por meios ilícitos”] e “blasfemo”: “[...] porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (II Tessalonicenses 2:3-4). Mais claro do que isso é impossível!!!
João Paulo II, como todos os papas que o antecederam, reivindicou esta posição para si: “Portanto, desde o início do diálogo seria necessário dar o devido destaque ao enigma ‘escandaloso’ que o Papa, como tal, representa; não, em primeiro lugar, um Grande entre os Grandes da Terra, mas o único homem no qual os outros vêem um vínculo direto com Deus, percebem o próprio ‘vice’ de Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da SS. Trindade”. – Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 15.
Sobre o caráter blasfemo deste poder, podemos ver claramente tipificada esta transgressão pelos significados cristalinos e flagrantes da palavra “blasfêmia” no contexto bíblico:
a) Blasfêmia é um ser humano arrogar para si títulos, honrarias, poderes e prerrogativas que são inerentes – pertencem unicamente – à Divindade:
“Eu e o Pai somos um (disse Jesus). Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: Tenho vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhes os judeus: Não é por obra boa que Te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo Tu homem, Te fazes Deus a Ti mesmo” (João 10:30-33).
Vejam, então, esta citação do livro “Cruzando o Limiar da Esperança”:
“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher.
O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27.
b) Blasfêmia é um ser humano arrogar para si prerrogativas inerentes à Divindade tais como “perdoar pecados”:
“Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Lucas 5:20-21).
A própria Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral” apresenta o seguinte comentário para a palavra blasfêmia: “Blasfemar é tomar coisas ou pessoas humanas como divinas”.
Perguntamos: Qual é o único poder religioso sobre a Terra cujos representantes oficiais, seus sacerdotes, arrogam a si a prerrogativa ou capacidade de perdoar pecados?
Localização Geográfica, Segundo as Profecias, Deste Poder Apóstata:
O Apocalipse Apresenta a Localização Geográfica da Sede Deste Poder: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia” (Apocalipse 13:1).
Mar = Povos, Nações, Lugar Densamente Povoado: “O anjo continuou a me explicar: ‘Você viu aquela prostituta que está sentada perto de muitas águas. Essas águas são povos, multidões, nações e línguas diversas” (Apocalipse 17:15, texto da Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral).
Sete Cabeças = Sete Montes ou Sete Colinas: “Aqui está o sentido, que tem sabedoria: As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada” (Apocalipse 17:9).
Freqüentemente, escritores clássicos tais como Horácio, Virgílio, Gregório, Marcial, Cícero tem identificado Roma como a cidade das sete colinas. Os comentários católicos das Bíblias do Pontifício Instituto Bíblico de Roma e da Bíblia de Jerusalém sobre Apocalipse 13:1-2 e 17:1-3 informam que os sete montes identificam a cidade de Roma. A Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral” é taxativa em seu comentário do texto de Apocalipse 17:9-11: “As sete cabeças são as sete colinas de Roma”.
“Todos sabem que Roma é a cidade das sete colinas, chamadas Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino, Palatino e Capitolino. Seria muita coincidência se o texto não se referisse especificamente ao catolicismo romano”. – Alcides Conejeiro Peres, O Catolicismo Romano Através dos Tempos, pág. 90.
A Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral” apresenta o seguinte comentário para o texto de Apocalipse 17:1-6: Explicação do Mistério do Mal: “A prostituta é símbolo de uma cidade idolátrica. Na época, trata-se de Roma, aqui apresentada como Babilônia, a capital da idolatria e do vício. Ela está assentada sobre a Besta escarlate, a cor do triunfo para os romanos. [...] Seu crime supremo é perseguir e matar todos aqueles que não aceitam adorar o poder político absoluto, nem se enganam com as propagandas ideológicas”.
Depois, a gente ainda recebe cartas iradas de alguns membros da Igreja Católica – dizendo que “estamos atacando a sua igreja”, “a primeira e única igreja bíblica”, etc. Ora, estamos apenas apresentando a Verdade como ela é: bíblica, pura, cristalina, incontestável: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Coríntios 13:8).
Nós, da Equipe IASD Em Foco, oramos e trabalhamos arduamente todos os dias, neste site, em favor da salvação dos nossos queridos leitores; para que isso aconteça, é preciso mais do que aceitar a Jesus como Salvador pessoal, é necessário, também, cortar os laços com “Babilônia” – o complexo, conjunto, da falsa religião. Daí o premente apelo Divino: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).
Fonte: Eventos Finais
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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