domingo, 26 de dezembro de 2010

Quais os mandamentos da nova aliança?

Quais os mandamentos da nova aliança? É o decálogo?

O sábado e só para judeus?

É tão simples. . .

Os mandamentos da Nova Aliança são os das "Minhas leis" [de Deus], como lemos em Heb. 8:6-10.

Esta é a passagem mais importante de toda a Bíblia a tratar da transferência do Velho para o Novo Concerto. E lá é dito que Deus Se propõe a escrever nos corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto [Novo Testamento] as Suas leis.

Notem que, para desconsolo dos adeptos da teologia novidadeira do neo-antinomismo dispensacionalista (verdadeira LAVAGEM CEREBRAL que se abateu sobre o evangelicalismo moderno desde fins do séc. XIX e início do XX), o texto não diz que Deus escreveria a "lei de Cristo", nem a "lei da fé", nem a "lei do amor", nem a "lei do Espírito", mas as "Minhas leis" (de Deus). Logicamente isso abrange tudo quanto é tratado na Bíblia sobre a lei divina segundo essas diferentes qualificações.

Então, as "Minhas leis" que Deus escreve nesses corações e mentes são as MESMAS do tempo do profeta Jeremias, pois Heb. 8:6-10 é mera reprodução de Jer. 31:31-33.

Ops, então, dirá alguém, tudo quanto se refere ao cerimonialismo de Israel e estatutos civis também seriam escritos nesses corações e mentes. . .

Nada disso. Ocorre que quando Hebreus foi escrito, tanto o seu autor, quanto seus leitores primários já sabiam que a parte cerimonial da lei havia cessado com o rasgar do véu do templo (Mat. 27:51). O que era simbólico, prefigurativo, antitípico cessou com a morte expiatória de Cristo, mas não os aspectos da LEI MORAL, que os cristãos protestantes (luteranos, batistas, presbiterianos, metodistas, congregacionais) HÁ SÉCULOS definiram como sendo os 10 Mandamentos, e mais modernamente isso tem sido confirmado pela Ig. Assembleia de Deus em obras de instrução teológica de sua editora, a CPAD.

Os três grandes ausentes de Hebreus 7 a 10
Nos capítulos 7 a 10 de Hebreus é onde temos uma discussão detalhada do sentido simbólico, prefigurativo, de todo o ritual israelita, os atos dos sacerdotes, o sentido prefigurativo de tantos elementos da religião de Israel. Fica claro que as leis cerimoniais cessaram em vista de terem cumprido o seu papel tipológico, simbólico, do sacrifício expiatório de Cristo.

Mas há três grandes AUSENTES nessas discussões: o sábado, as leis de restrição alimentar, o dízimo.

Essas três coisas tinham o maior destaque para o povo de Israel e integravam praticamente o seu dia-a-dia. É incrível que tais elementos, tão destacados da religião de Israel, não merecessem uma discussão detalhada de seu sentido prefigurativo que justificasse a sua eliminação.

Se não constam tais discussões sobre esses três elementos, é porque não havia por que discuti-los--NÃO ERAM PREFIGURATIVOS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO. Ou seja, não tinham caráter cerimonial. Então, não foram abolidos na cruz de Cristo.

Fonte: Azenilto...

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